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A Importância da Fisioterapia Neurológica no Tratamento da Doença de Parkinson

Patologia neurológica, de longa duração, degenerativa e progressiva, a Doença de Parkinson tem como principal característica uma ampla disfunção motora, com redução da velocidade, tremor em repouso, rigidez muscular e, além disso, instabilidade postural. É bastante frequente também o surgimento de outras complicações motoras e pulmonares, além de dor, especialmente na coluna, fraqueza muscular, comprometimento da mobilidade, alteração da marcha, alto risco de queda e complicações respiratórias.

A fisioterapia possui, portanto, importância fundamental na reabilitação da doença de Parkinson, agindo diretamente na qualidade de vida dos pacientes. Em geral, a fisioterapia trata das disfunções relacionadas ao movimento, caminhada e equilíbrio. Seu objetivo, nesse caso, não é apenas tratar das disfunções já manifestadas pelo paciente, mas também trabalhar a progressão do quadro e estabelecer metas de prevenção, adiando, na medida do possível, outras complicações. A fisioterapia irá intervir nas diferentes fases da doença e é verdadeiramente essencial para os pacientes..

O fisioterapeuta deve avaliar a condição geral do paciente, conhecer suas queixas e dificuldades funcionais, assim como limitações, para desenvolver um plano de tratamento personalizado. Serão prescritos exercícios de flexibilidade, mobilização, movimento e fortalecimento muscular, a fim de manter a mobilidade e reduzir a rigidez do paciente. Esses exercícios visarão a melhoria da postura, equilíbrio e caminhada, além de auxiliar na redução da dor. Tudo isso é fundamental, inclusive para prevenir o alto risco de quedas em pacientes com doença de Parkinson.

Muitas vezes é necessário indicar um auxílio para a caminhada, como bengala ou andador, e o fisioterapeuta também irá auxiliar na adaptação ao uso desse auxílio. Outro ponto importante na atuação do fisioterapeuta diz respeito às possíveis complicações respiratórias, que também podem ser tratadas com exercícios específicos. As complicações respiratórias ocorrem devido à progressão da doença e às disfunções relacionadas à deglutição. As alterações posturais também podem afetar a capacidade pulmonar. A fisioterapia também atua nesse aspecto, destaca o médico do COB - Clínica Ortopédica Brooklin.